Eu sei falar em inglês, em espanhol, em francês, em português e oro em japonês. E, em nenhuma dessas línguas, consigo dizer o que penso, o que me magoa, o que me deixa frustrada. Um montinho de conhecimento atropelado pelo medo da rejeição. Um montinho de cansaço. " Aviãozinho, meu pequeno aeroplano... Nas asas do desengano despressurizou meu coração; Aviãozinho, foram feitos tantos planos, e depois de tantos anos, terá sempre o meu carinho, mas nunca o meu perdão."
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escrever já foi minha válvula de escape por muitos anos, mas agora não sinto vontade de por no papel, ou na tela, o que penso, o que sinto, o que não deveria estar sentindo, enfim, tudo o que se passa comigo. é desgastante de certa forma e não serve para nada, de fato. com muita sorte talvez eu consiga partir em breve e o silencio será o descanso que há muito anseio.
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Não compreendo senão como uma espécie de falta de asseio esta inerte permanência em que jazo da minha mesma e igual vida, ficada como pó ou porcaria na superfície de nunca mudar. Assim como lavamos o corpo deveríamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa — não para salvar a vida, como comemos e dormimos, mas por aquele respeito alheio por nós mesmos, a que propriamente chamamos asseio. Há muitos em quem o desasseio não é uma disposição da vontade, mas um encolher de ombros da inteligência. E há muitos em quem o apagado e o mesmo da vida nao é uma forma de a quererem, ou uma natural conformação com o não tê-la querido, mas um apagamento da inteligência de si mesmos, uma ironia automática do conhecimento. Há porcos que repugnam a sua própria porcaria, mas se não afastam dela, por aquele mesmo extremo de um sentimento, pelo qual o apavorado se não afasta do perigo. Há porcos de destino, como eu que se não afastam da banalidade quotidiana por essa mesma atrac
When the darkness broke in, I just broke down and cried
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Toda essa coisa de lidar com várias situações ao mesmo tempo me deixam bugada, não sei como se leva uma **vida** sem ter várias crises por semana, sem perder o fôlego ao sair de casa, e ver o mundo girando quando deito em minha cama, sometimes. Tem dias que mal consigo levantar para tomar banho e comer, por isso vivo oscilando na balança (emocional e corporal) e empurrando meus medos para debaixo do tapete. Eu não quero chamar atenção, odeio quando sou notada ao extremo, só preciso do meu quarto, do mundo, mas qual mundo? o universo inteiro do meu medo do escuro e das pessoas mornas, de tudo, de nada. tem dias que me rastejo por uma migalhinha de atenção, seja lá o que for, e caio em contradição por não querer nada nem ninguém, por me bastar, por meu grito estridente interior *NÃO SE DIMINUA ASSIM*. É um momento muito errado para se ter crises pq eu quero estudar e me graduar e sair dessa cidade, como se o problema estivesse nela, que absurdo, o mal reside em mim e flutua por onde eu
Nine out of ten movie stars makes me cry, i'm alive...
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